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22/08/2015



Continuando com minhas leituras...

Concluí hoje o tão em alta A Garota no Trem. Esse livro foi lançado recentemente e parece que tem muita gente lendo-o (por todo o mundo), citado como o novo "Garota Exemplar" (um livro que eu amei) e batendo  um record que antes era do escritor Dan Brown (um dos meus autores preferidos da vida), logo, com tudo isso eu fiquei muito ansioso para saber o porquê de todo esse estardalhaço (risos).




- De manhã, embarco no trem das 8h04, e, na volta, pego o das 17h56. É o meu trem. É nele que viajo. É assim que as coisas são.

A Garota no Trem não é um livro que tem uma narrativa linear, é narrado por três mulheres (Rachel, Megan e Anna) que contam os fatos por pontos de vistas diferentes e em momentos diferentes, intercalando o presente e o passado.

Basicamente o livro vai ser focado em Rachel que é uma personagem problemática (muito problemática). Todos os dias de manhã ela pega o mesmo trem para Londres e esse trem sempre para em um sinal vermelho quebrado, às vezes demora um tempo parado e outras vezes é mais rápido. Rachel, então, parada no sinal vermelho, começa a observar a vida do casal que vive na casa de nº 15, em Witney, ela os chama de Jason e Jess... Digamos que ela cria uma historinha na própria cabeça e na sua imaginação eles são um casal perfeito, até que um dia ela observa algo chocante (como diz na própria sinopse no livro). Dias depois Jess desaparece e Rachel tem um motivo para entrar na vida daquelas pessoas e tentar ajudar, talvez ela saiba algo sobre o sumiço de Jess (que na verdade se chama Megan e é casada com Scott).

Bom, a história vai girar em torno dessa "sinopse", mas tem muito mais, o enrendo vai avançado e ficando confuso, incongruente, o quebra cabeça se torna muito difícil, porque tem muitas peças faltando, principalmente por que Rachel não se lembra de muitas coisas, devido ao álcool. Sim, além de tudo vamos acompanhar a vida de uma personagem alcoólatra. Quando Rachel se recupera de um momento bêbada ela não consegue se lembrar do que fez ou do que disse e isso compromete muito na clareza dos acontecimentos daquela noite, a noite em que Megan desapareceu.

Não, é porque acho que já faço parte desse mistério, que estou conectada a ele. Não sou mais só uma garota no trem, indo e vindo sem motivo ou propósito. Quero que Megan reapareça sã e salva. Quero, sim. Mas não agora.


Vai ser difícil. Pode ser a coisa mais difícil que já tive de fazer, mas vou contar a verdade. Chega de mentiras, chega de traição, chega de fugas, chega de deslealdade. Vou deixar tudo às claras, e então vamos ver. Se ele não puder me amar depois disso, que seja.


Vi uma resenha no youtube e a moça disse que não conseguiu criar empatia pela Rachel, comigo foi o contrário, o fato de ela ter problemas com bebida deixa sua vida completamente degradada e Rachel se torna alguém frágil, precisando de cuidados e enfim... Eu torci muito para que as coisas descem certo para o lado dela, torci para ela parar de beber e de se meter em confusão e, principalmente, para ela lembrar do que aconteceu naquela noite.

Percebo que apesar do "boom" do livro ele tem dividido opiniões, eu gostei da estrutura do livro e da forma como os personagens tinham uma densidade e eram defeituosos, humanos... Não me surpreendi com o desfecho, o livro não me fez soltar um "Óohhh, nunca imaginei que isso poderia acontecer", mas a conclusão do livro e os capítulos finais prenderam muito a minha atenção. Ahhh, eu ainda prefiro Garota Exemplar!

Recomendo bastante o livro... É uma história que deixa o leitor muito curioso e muito confuso também, acredito que os fãs de Romances Policiais e Thrillers Psicológicos vão se divertir com A Garota no Trem.

Abraços, 
Rogério Queiroz.



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